Mostrando postagens com marcador vida aos 29. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vida aos 29. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Eu sou a inspiração que ninguém vê — mas todo mundo sente


Cansei de procurar espelhos. Hoje, eu sou a mulher que eu precisava encontrar.




 Me perguntam quem me inspira, como se eu tivesse uma lista pronta, nomes pra citar, frases de efeito.

Respondo sem piscar: ninguém, não porque eu me acho inalcançável, mas porque eu já me decepcionei demais tentando seguir gente que nunca viveu o que eu vivi.

Já tentei encontrar espelho em outras pessoas.

Em mulheres fortes, equilibradas, espirituais, cheias de propósito e autocuidado.

Mas eu não sou feita de equilíbrio. Sou feita de intensidade. Sou a contradição inteira — fé e caos, silêncio e grito, paz e punho cerrado.

Talvez a única que tenha me ensinado algo real tenha sido a Rihanna, não pela carreira mas por ter se exposto, amado errado na frente do mundo inteiro, e mesmo assim continuar se amando. Aquilo me tocou. Me fez ver que amar alguém nunca deveria significar se abandonar. Mas depois disso… ninguém mais, Hoje, eu me inspiro em mim, Na forma como eu me levanto depois de cada rasteira que ninguém viu, No modo como eu continuo acreditando quando tudo diz pra parar! Na coragem de dizer “foda-se” e seguir, mesmo tremendo por dentro, eles me chamam de louca. E sabem por quê? Porque eu faço o que eles não têm coragem de fazer: viver sem pedir permissão.

Eu não me preparo. Eu apareço.

Eu não fico ensaiando frase certa. Eu falo.Não fico esperando o momento ideal. Eu crio o momento. E se der merda? A gente limpa, sacode e continua. Simples assim. Tem gente que precisa de planejamento, motivação, coach. Eu só preciso me lembrar de quem eu sou, Do que eu já aguentei, Do quanto eu já suportei calada — e do grito que hoje eu me permito soltar, Eu sou minha própria fé. Minha própria história. Minha própria chama acesa no meio da escuridão dos outros.

Não espero mais ser inspirada, Eu sou a inspiração.


quinta-feira, 22 de maio de 2025

CEO de Mim Mesma (e exausta disso)

Tem dias que me sinto uma grande CEO… só que da minha própria vida caótica. Tomando decisões o tempo todo, como se eu fosse dona de uma multinacional emocional. Só que sem tempo nem pra tomar um café em paz, quanto mais fazer algo por prazer próprio.

Tô vivendo no automático. Às vezes parece que não tô fazendo nada, mas tô exausta como se tivesse carregado um piano nas costas. Trabalhar de casa? Sempre sonhei. Hoje? Que bela merda. Você vira refém do seu próprio lar, e o expediente nunca acaba. Longe de mim reclamar — agradeço a Deus todo dia — mas, talvez, o que eu esteja precisando seja… férias. Com menos de cinco meses de trabalho. É isso.

O pior? Sempre tive tudo o que quis. E agora parece que não quero muita coisa. Isso, aparentemente, é um problema. Por que a mente humana se recusa a ficar satisfeita? O necessário já não basta?

Já que é assim, bora planejar minhas férias de aniversário. O detalhe: não sei pra onde ir. Tô cansada de São Paulo, tenho medo do Rio, e a Bahia… linda, sim, mas já tô aqui — e tá um tédio. Olha que saco. Nem pra fugir da rotina eu tô conseguindo direito. Tá difícil, viu?


quarta-feira, 14 de maio de 2025

A porra da liberdade chegando com um vestido elegante e um tênis surrado

Chegar aos 29 foi como entrar num quarto meio bagunçado, mas eu finalmente sei onde estão as coisas. É o último gole antes dos 30 — e ele vem forte. Às vezes amargo, às vezes delicioso. Mas o que importa é que agora eu sei engolir sem fazer careta.

A tal liberdade não veio com gritos, veio com um sussurro. Não é fazer tudo o que quero, mas ter o poder de dizer isso aqui eu não vou mais suportar. Eu não preciso mais me convencer de que aguentar chefe escroto ou trabalho que me suga faz parte do “processo”. Foda-se esse processo. Se não me respeita, eu não fico. Se não me inspira, eu não fico. Se me adoece, eu saio.


Meu corpo também mudou, sim — e ainda bem. Aos 29, eu me olho pelada no espelho e penso: caralho, eu sou foda. Não porque alguém disse, mas porque eu sinto. Sexo hoje tem gosto de autoconhecimento. Eu sei o que gosto, como gosto, e não tenho vergonha de pedir. Ou de não querer. Transar comigo mesma virou um dos meus rolês , e sinceramente? Tô me saindo muito bem melhor agora.

E a grana? Bom, ainda não estou rica, mas também não tô mais desesperada. Liberdade financeira, pra mim, é abrir o extrato sem ter taquicardia. É comprar uma roupa porque eu mereço, e não porque tô tentando tapar buraco nenhum. Aprendi a investir, a guardar, mas também a gastar sem culpa. Trabalhei pra isso, porra. 

Emocionalmente, 29 tem sido sobre fazer faxina. Eu tirei da sala os fantasmas que estavam ocupando espaço demais. E abri uma janela pra aquela menina que ainda mora em mim — a adolescente dramática, intensa, que ainda chora ouvindo música e se apaixona fácil. Ela não é um erro. Ela é a faísca. Eu só precisei aprender a ouvir sem deixar que ela dirija o carro. A minha elegância hoje não tá no salto (às vezes nem no sutiã). Tá em dizer “não” com um sorriso no rosto. Em ligar o foda-se com ternura. Em deixar de seguir quem me fazia sentir pequena. Em fazer terapia. Em dormir em paz. Em rir de mim mesma. Em me abraçar no caos sem me chamar de fracarr.

Eu ainda não sei tudo — e espero nunca saber. Mas eu entendi que viver é essa dança entre a mulher que sustenta e a menina que sonha. E honestamente? Isso é mais bonito do que eu imaginava. 

Entre o corpo e a alma— Resquícios

Sentir, logo cedo, o pulsar do meu coração mais acelerado que antes. Ao abrir os olhos, percebo mais um lindo amanhecer. Estou imóvel por um...