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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Entre a urgência e a esperança SUS




 O colapso do SUS não é uma exceção, é o cenário constante em muitas regiões do Brasil — e no Nordeste, isso se intensifica. Quem depende do sistema por aqui já entendeu que esperar é rotina. Consultas marcadas pra meses depois, exames que viram promessa e cirurgias que parecem nunca chegar. Enquanto isso, a dor continua, a ansiedade corrói e o corpo segue ignorado pelo Estado.


Mesmo com tudo isso, ainda é o SUS que acolhe quando ninguém mais acolhe. Ainda é o posto de saúde que abre as portas pra quem não tem convênio. Ainda é o hospital público que salva vidas quando a única alternativa seria morrer esperando.


A gente só lembra do SUS quando precisa. Quando o corpo falha, quando a dor aperta, quando a vida exige urgência. Mas por trás da espera nas filas, dos corredores lotados e dos atendimentos que às vezes frustram, existe um sistema que ainda é um dos maiores feitos do Brasil.


Criado para ser universal, gratuito e igualitário, o SUS carrega um sonho coletivo: o de que saúde é direito, não privilégio. Quem já precisou de uma ambulância, de uma vacina, de um atendimento médico sem ter um real no bolso, sabe o que isso significa. O SUS está em todos os lugares: no posto da esquina, no hospital universitário, na campanha de vacinação em massa, no remédio que chega de graça na farmácia.


Mas não dá pra romantizar. Quem vive a rotina do SUS – pacientes e profissionais – também vive o colapso. Falta estrutura, falta respeito, falta gestão. Médicos exaustos, profissionais mal pagos, sistemas travados, desorganização que adoece mais do que cura. E o povo, como sempre, é quem paga a conta da negligência pública.


Ainda assim, resistimos. Porque o SUS é resistência. É o que sobra quando tudo falta. É onde o Brasil mostra que sabe cuidar, mesmo com pouco. Só que o pouco não pode ser normalizado. A gente merece mais do que o mínimo. O SUS merece mais do que sobrevive.



Pontos positivos do SUS


  • Universalidade: qualquer pessoa pode ser atendida, sem distinção.
  • Gratuidade: consultas, exames, cirurgias, vacinação, tudo sem custo direto.
  • Abrangência: está presente em todos os municípios do Brasil.
  • Reconhecimento internacional: é referência em campanhas de vacinação e transplantes.
  • Farmácia Popular: acesso gratuito ou com desconto a medicamentos essenciais.



Pontos negativos do SUS


  • Falta de investimento: recursos escassos comprometem o funcionamento.
  • Infraestrutura precária: hospitais e postos muitas vezes sucateados.
  • Longas filas de espera: especialmente para consultas com especialistas e exames.
  • Desigualdade regional: o Nordeste sofre mais com escassez de médicos e estrutura.
  • Desvalorização dos profissionais: salários baixos e sobrecarga.


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