Cansei de procurar espelhos. Hoje, eu sou a mulher que eu precisava encontrar.
Respondo sem piscar: ninguém, não porque eu me acho inalcançável, mas porque eu já me decepcionei demais tentando seguir gente que nunca viveu o que eu vivi.
Já tentei encontrar espelho em outras pessoas.
Em mulheres fortes, equilibradas, espirituais, cheias de propósito e autocuidado.
Mas eu não sou feita de equilíbrio. Sou feita de intensidade. Sou a contradição inteira — fé e caos, silêncio e grito, paz e punho cerrado.
Talvez a única que tenha me ensinado algo real tenha sido a Rihanna, não pela carreira mas por ter se exposto, amado errado na frente do mundo inteiro, e mesmo assim continuar se amando. Aquilo me tocou. Me fez ver que amar alguém nunca deveria significar se abandonar. Mas depois disso… ninguém mais, Hoje, eu me inspiro em mim, Na forma como eu me levanto depois de cada rasteira que ninguém viu, No modo como eu continuo acreditando quando tudo diz pra parar! Na coragem de dizer “foda-se” e seguir, mesmo tremendo por dentro, eles me chamam de louca. E sabem por quê? Porque eu faço o que eles não têm coragem de fazer: viver sem pedir permissão.
Eu não me preparo. Eu apareço.
Eu não fico ensaiando frase certa. Eu falo.Não fico esperando o momento ideal. Eu crio o momento. E se der merda? A gente limpa, sacode e continua. Simples assim. Tem gente que precisa de planejamento, motivação, coach. Eu só preciso me lembrar de quem eu sou, Do que eu já aguentei, Do quanto eu já suportei calada — e do grito que hoje eu me permito soltar, Eu sou minha própria fé. Minha própria história. Minha própria chama acesa no meio da escuridão dos outros.
Não espero mais ser inspirada, Eu sou a inspiração.

Nenhum comentário:
Postar um comentário