Tô vivendo no automático. Às vezes parece que não tô fazendo nada, mas tô exausta como se tivesse carregado um piano nas costas. Trabalhar de casa? Sempre sonhei. Hoje? Que bela merda. Você vira refém do seu próprio lar, e o expediente nunca acaba. Longe de mim reclamar — agradeço a Deus todo dia — mas, talvez, o que eu esteja precisando seja… férias. Com menos de cinco meses de trabalho. É isso.
O pior? Sempre tive tudo o que quis. E agora parece que não quero muita coisa. Isso, aparentemente, é um problema. Por que a mente humana se recusa a ficar satisfeita? O necessário já não basta?
Já que é assim, bora planejar minhas férias de aniversário. O detalhe: não sei pra onde ir. Tô cansada de São Paulo, tenho medo do Rio, e a Bahia… linda, sim, mas já tô aqui — e tá um tédio. Olha que saco. Nem pra fugir da rotina eu tô conseguindo direito. Tá difícil, viu?

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